19 October, 2007

Europa a 27.......Tratado de Lisboa

As últimas notícias dão como assinado o tratado de Lisboa, finalmente temos uma importancia relevante na história da Europa como o nosso amigo Sócrates sonhava noite e dia.
Há é uns assuntos que ontem á noite ainda eram dados como incógnitas e ainda não se sabe a que custo é que se assinou este novo tratado. Existiam questões de vários países que estavam a fazer com que este tratado não fosse avante tais como:
  • A Polónia - que mal entrou (3 anos) e já tem um peso enorme de decisão devido aos seus governantes serem chamados de génios da Europa para não falar nos 42 milhões de habitantes - Quer que em qualquer deliberação a nivel europeu todos os países considerados minoritários possam suspender esta mesma, um pouco como o direito de veto dos países pertencentes ao conselho de segurança da ONU.
  • A Austria - potencia da união um pouco mais antiga com entrada em 1995 - que quer instituir quotas nas suas universidades para estudantes estrangeiros, visto que existem muitos estudantes provenientes principalmente da Alemanha que tiram lugar aos nacionais. À primeira vista não tem nada de mal mas se observarmos bem é uma medida que se opõe directamente ao tratado de Maastricht que celebra a livre circulação de pessoas dentro do espaço comunitário.
  • A Itália - País fundador que além de ter uma grande história europeia desde o seu inicio, tem como Primeiro ministro Romano Prodi que foi Presidente da Comissão Europeia antes de Durão Barroso e por isso mesmo detém um poder de influencias enorme - Toca num dos pontos mais sensiveis a nivel da própria estrutura da União quando diz que não aceita diminuir o numero dos seus deputados europeus dentro do Parlamento Europeu, o que não facilita em nada estas conversações já que com a entrada dos novos países e são 12, o Parlamento Europeu tem de ser reestruturado porque não se pode apenas aumentar a capacidade das salas para lá caberem mais deputados e pronto, tem obviamente de ser calculado de novo o numero de deputados de cada país a fim de ninguém sair prejudicado.
  • E por ultimo a Bulgária - uma das últimas nações a entrar juntamente com a Roménia este ano - ao que parece é apenas um pedido simples mas tb pode acabar por ser o mais dispendioso para o banco europeu visto que se trata da inclusão de mais uma lingua nas notas de Euro. Neste momento constam dois alfabetos nas notas de euro/eypo o nosso e o grego mas agora sabe-se que a bulgária utiliza ainda outro alfabeto diferente destes dois o que se torna compreensivo e legitimo de certa parte virem exigir que as notas contenham portanto o seu alfabeto, agora pensem nos milhares de euros que vão ser gastos pelo banco europeu visto que tem de retirar de circulação todas as notas de todos os estados membros e substitui-las pelas novas já com o novo alfabeto bulgaro... Para não falar nas possibilidades de burlas que daí advêm.

Outras questões foram-se levantando ao longo da cimeira tal como o primeiro ministro britanico Gordon Brown não se sentar com o Mugabi na cimeira europa-áfrica ou a questão da flexisegurança mas que já não têm muito a ver com este tratado.