14 August, 2007

Gatos

Eu por acaso não sou uma pessoa que seja amante de gatos, aliás até sou alérgico ao pêlo deles... gosto mais de cães... Reconheço que há gatos bonitos e que são simplesmente misteriosos, perco-me a olhar nos olhos dos gatos a brincar, a ver qual de nós desvia o olhar. Dizem que não se deve fazer isso... aliás o animal "gato" está associado/referenciado como sendo um dos animais mais enigmáticos que habita o nosso planeta. Muitas histórias e lendas foram atribuidas a caracteristicas, expressões que estes nossos amigos felinos têm hoje em dia como estas que encontrei:
· Gatos podem predizer o tempo: Quando o vento aperta eles unham os tapetes e cortinas;
é muito provável que chova se um gato limpa muito as suas orelhas.
· Na mitologia, acreditava-se que o gato possuia grande influência sobre o tempo.
Bruxas cavalgavam sobre as tempestades sob a forma de uma gato.
Os cães eram o símbolo do vento, os gatos de chuva torrencial. Talvez venha daí a expressão "chover cães e gatos" .
· Algumas pessoas acreditam que se o gato lava seu rosto e patas na sala de visitas, é porque alguém irá chegar.
· Se o gato olha continuamente pela janela, é porque vai chover.
· Alguns gatos pressentem terremotos.
· Os marinheiros utilizavam gatos para predizer como seriam suas viagens. Se o gato miasse alto, a viagem seria difícil. Um gato brincalhão, significava que a viagem seria tranquila e com bons ventos.
· Algumas pessoas acreditam que os gatos possam ver as nossas auras.
· Antigamente, na América, se um gato sentasse de costas para o fogo, os donos sabiam que viria uma onda de frio.
· Gato dormindo com as quatro patas escondidas debaixo do corpo, significa que um mal tempo está pra chegar.
· Algumas pessoas acreditam que os gatos podem ver o espectro da morte.
· Se você achar um pêlo branco num gato preto, terá boa sorte.
· Gatos tricolores podem ver o futuro e trazer o dom de sorte para uma criança.
· Os marinheiros acreditavam que, se um gato se lambe no sentido contrário ao pêlo, uma chuva de granizo estava a caminho. Se o gato espirrasse, choveria e se o gato pulasse, logo faria vento.
· No Antigo Egipto, gatos sagrados eram mantidos em templos e constantemente observados por sacerdotes. Seus movimentos eram interpretados para saber o futuro.
· Antigamente na Pennsylvania, colocava-se um gato num berço vazio de um casal recém-casado, para garantir que teriam muitos filhos.
· Na Escandinávia, os gatos são símbolo de fertilidade.
· Era uma crença popular, no passado, que gatos poderiam começar tempestades, através da mágica de suas caudas. Por isso os marinheiros faziam o possível para que os gatos dos navios estivessem sempre bem alimentados e felizes.· O Hindu acredita que o gato é o símbolo de nascimento de uma criança.
Além destas muitas outras histórias existem sobre gatos e as suas tropelias mas ouve uma que me despertou a atenção: A do gato Óscar:
O gato Óscar não é médico. Na verdade, não consta que tenha sequer frequentado o ensino básico. Mas, apesar da evidente falta de qualificações, e mesmo com a grande desvantagem que é não ter polegares oponíveis, Óscar é uma referência para os profissionais de saúde do Steere House Nursing and Rehabilitation Centre, em Providence, nos Estados Unidos, que trata doentes com Alzheimer e Parkinson. Uma espécie de Dr. House, mas com mais pêlo e sem o vício em Vicodin. Só que Óscar não tem o dom de salvar vidas — a sua especialidade é saber qual dos pacientes já tem hora marcada com a morte.
Num artigo publicado no prestigiado New England Journal of Medicine, o geriatra e professor universitário David Sosa explica como Óscar anuncia a morte iminente de um doente. Todos os dias, Óscar levanta-se da sua posição favorita e dá início a um passeio pelo 3º piso do centro de saúde. Quarto após quarto, o gatinho de dois anos de idade vai-se abeirando das camas, cheira os doentes e, de vez em quando, entrega a sua mensagem de morte: sobe para a cama, enrosca-se no corpo do doente e fica ao seu lado até ao último suspiro.
Este comportamento já foi verificado por mais de 25 vezes, segundo o professor da Universidade Brown, num testemunho corroborado pela sua colega Joan Teno. Em declarações à Associated Press, esta especialista em tratamento de doentes terminais da Universidade Brown diz mesmo que Óscar não tem rival na desagradável tarefa de predizer a morte de um paciente.
Jean Teno conta que ficou convencida quando presenciou o 13º caso do mensageiro da morte de quatro patas. Numa das suas incursões aos quartos do hospital, Óscar não subiu para a cama de uma doente que os médicos sabiam estar a viver as suas últimas horas. Quando Joan Teno esperava que Óscar transformasse em comportamento aquilo que já todos sabiam, o gatinho retirou-se do quarto, deixando a especialista convicta de que tudo afinal não passava de uma série de coincidências. Dez horas mais tarde, a paciente soltava o seu último suspiro, já sem a presença de Joan Teno. O que a médica só veio a saber mais tarde é que Óscar tinha regressado ao quarto da doente duas horas antes da sua morte. Subiu para a cama, enroscou-se e ficou ao seu lado até ao último suspiro. A médica tinha errado o seu prognóstico por algumas horas, mas o gato estivera lá no último momento.
Sem explicações
Ninguém sabe explicar o comportamento de Óscar. Para a médica Jean Teno, o gato responderá a cheiros, ou então conseguirá interpretar algo a partir do comportamento das enfermeiras, que o criaram desde bebé.
Já Nicholas Dodman, especialista em comportamento animal no hospital veterinário da Universidade de Tufts, no estado do Massachusetts, considera que a chave está no tempo que Óscar dispensa aos vivos e aos moribundos. Para Dodman, quando o gato sobe para a cama de um doente pode estar apenas à procura do cobertor aquecido com que as enfermeiras costumam tapar as pessoas que estão prestes a morrer.
Seja qual for a explicação, os médicos e as enfermeiras do Steere House Nursing and Rehabilitation Centre consideram que a colaboração de Óscar é inestimável, já que lhes permite telefonar aos familiares dos doentes para que estes não passem sozinhos os seus últimos momentos de vida. Ou pelo menos que os passem acompanhados pelos seus entes queridos, já que ninguém lhes tira o calor de uma pequena bola de pêlo cinzento e branco.

Noticia retirada de "o publico"

Tirem as vossas conclusões...

10 August, 2007

O contra ataque - Músicos largam editoras

Depois de em Maio último ter colocado para download gratuito no seu site “Rainin in Paradize”, o seu mais recente single, sem qualquer tipo de DRM e em formato MP3 de 192 Kbps, Manu Chao anunciou num editorial da edição da semana passada do Courrier International francês que La Radiolina, o seu novo álbum com data prevista de lançamento para 3 de Setembro, será o último disco da sua carreira.
“Não vou deixar a música, mas tendo em conta a evolução tecnológica talvez, daqui em diante, opte por colocar online cada canção nova que termine”.

Ao contrário de muitos artistas que continuam a lastimar os efeitos “devastadores” da partilha de música na Internet, Manu Chao não se resigna à crítica fácil dos seus fãs e considera que as mudanças no mundo da música e a diminuição das vendas dos discos exigem que os artistas concebam novas maneiras de difundir as suas obras e subsistir: através da Internet e dos concertos.

Aliás, o novo trabalho do músico, La Radiolina (”pequena rádio” em espanhol), é já exemplificativo dessa nova postura. Em lugar de se apresentar como uma obra final, completa e inamovível o álbum deverá ser ampliado com novas canções que o artista irá lançar ao longo dos próximos meses no seu site:

«Vou utilizar o meu site na Internet como uma estação de rádio (…) A ideia é continuar a enviar cartões postais sonoros através do meu site, de disponibilizar as canções umas atrás das outras sem pensar sistematicamente em termos de um “álbum”.»

Quando à situação actual, Manu Chao é pragmático e não tem ilusões: “As grandes companhias discográficas estão em dificuldade, é um pouco o fim dos dinossauros” admite, ao passo que “as outras indústrias, em particular aquelas que fabricam leitores de MP3s, aumentam os seus lucros. Uns perdem, outros ganham. E nós, cantores, temos que encontrar o nosso lugar para continuar.”

Apesar de reconhecer que não possui a solução ideal para o dilema que o negócio da música enfrenta, Manu Chao defende uma ética do público. Sendo a pirataria hoje em dia “fácil, massiva e inevitável”, ele deixa o recado: “Que as pessoas pirateiem os ‘grandes’ como eu, isso não me faz grande mossa. Mas que elas façam o esforço de comprar a música das pequenas labels“.

Sendo ele próprio um ex-”pirata”, como faz questão de frisar, seria aliás surpreendente que ele não compreendesse os anseios dos apreciadores de música dos dias de hoje: “Na altura, 90 por cento da minha discoteca era pirata. Não tinhamos dinheiro suficiente para comprar a músico mas desejávamos ouvi-la.”

07 August, 2007

Direitos Básicos Humanos

Tão importante como tabuadas, conjugação de verbos e aprendizagem de sinónimos...
Existe algo que aprendemos na Primária que parece desvanecer-se quando “adulto(semos)” .
A declaração dos direitos humanos é um dos momento de escrita mais traduzidos em todo o mundo. Existe um registo superior a 340 línguas.
Os nossos direitos humanos provém da ideia de que todos somos criados iguais, em sentido moral, e como tal devemo-nos tratar mutuamente como iguais. Um direito humano básico, é algo que se considera que todos os seres vivos pensantes têm, em virtude da sua existência como seres humanos.
(temos os mesmíssimos direitos pelo simples facto de existirmos)

“(...)
O direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo, tempo e propriedade.
O direito de pedir informação.
O direito de cometer erros - e de ser responsável por eles.
O direito de se sentir satisfeito consigo mesmo.
O direito de ter suas próprias necessidades e que estas sejam tão importantes quanto as necessidades dos demais. Além disto temos o direito de pedir (e não exigir) aos demais que respondam à nossa necessidade e de decidir se satisfazemos às necessidades dos demais.
O direito a estar só quando assim o escolher.
O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
O direito de experimentar e expressar os próprios sentimentos.
O direito de parar e pensar antes de actuar.
O direito de mudar de opinião.
O direito de ser independente.
O direito de ter opiniões e de expressá-las.
O direito de decisão quanto a satisfazer ou não as expectativas alheias, sem violar os direitos dos outros.
O direito de escolher não se comportar de maneira assertiva ou socialmente habilidosa.
O direito a ser escutado e levado a sério.
O direito de fazer qualquer coisa, desde que não viole os direitos de outra pessoa.
O direito de ter direitos e a defendê-los.
(…) "

03 August, 2007

Se o morrer fosse anterior ao nascer

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para frente.
Deveríamos morrer primeiro, livrar-nos logo disso.
Depois viver num lar,até ser chutado para fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Aí, trabalhar 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a reforma.
De seguida curtir tudo, beber bastante álcool, fazer festas e preparar-se para a faculdade. Ir para o colégio, ter vários amores, voltar a criança sem nenhuma responsabilidade.
Tornar-se num bebé de colo, voltar para o útero da mãe, passar os últimos nove meses de vida…
flutuando....
terminando tudo com um óptimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"

Charlie Chaplin

01 August, 2007

FINALMENTE!!!!!!!!!!!!

Darfur fica situado no Oeste do Sudão, país que faz fronteira com o Egipto a Norte; com a Eritreia e Etiópia a Este; com o Quénia, Uganda e Rép. do Congo a Sul; e com a Libia, Chade e Rep. Centro-Africana a Oeste.

Esta região tem sido vitima constante de conflitos armados como duas guerras civis no seu passado e agora, como se não bastasse tem em mãos um outro conflito que lavra aquelas bandas desde 2003. Este conflito opõe as tribos nómadas árabes os Janjawid e os povos/tribos não árabes. Mais uma vez um conflito que põe no centro das divergencias, as crenças religiosas de cada um, mas não só, já que a maioria da população é árabe e também atinge tribos árabes de certeza.
Estima-se que o numero de mortos situa-se entre os 50 mil (numero avançado pela Organização Mundial de Saúde) e os 450 mil (numero de 2006 apresentado pelo Dr. Eric Reeves) e o numero de pessoas desalojadas e obrigadas a sair dos seus lares ronda já os 2 milhões de refugiados.
O próprio estado do Sudão, embora negando qualquer envolvimento, tem ajudado estas tribos milicianas recrutadas aos Baggara fornecendo armas, assistência e participado activamente nos ataques perpretados por estes auto-denominados Janjawid.
Os Média têm vindo a acompanhar o caso com alguma frequência chamando ao conflito "um caso de limpeza étnica" e de "genocídio". Este segundo termo é sublinhado pelo executivo Americano mas não é acompanhado pelas Nações Unidas...
Em 2004 a ONU aprova uma comissão de reconhecimento enviada à região para avaliar a situção no terreno, que foi conhecida através de um relatório emitido em 2005 que indicava que: embora tenha existido assassinatos em massa não os poderia chamar de genocidio por falta de intenção genocida...(whatever that means...) Em 2006 mudou de ideias e aprovou o envio de um contigente de 20 mil homens para substituir os 7 mil tropas da União Africana que por razões óbvias não estavam a ser eficazes mesmo financiados com a ajuda de alguns países europeus. O governo do Sudão ao opôs-se a esta resolução e intensificou ainda mais as ofensivas sobre a população. Em Maio do mesmo ano foi assinado um tratado de paz promovido com a ajuda do governo da Nigéria que previa o desarmamento das milicias mas não foi cumprido.

HOJE foi o ponto de viragem nesta confusão toda, com a ONU a forçar outra resolução de um envio, desta vez, de 26 mil homens das mais variadas nações entre elas: Finlândia, Estónia, Suécia, Noruega e Irlanda, a França e a Holanda também mostraram interesse em ajudar. Mas o melhor disto tudo é a aprovação do próprio governo do Sudão que não se opôe em nada a esta resolução... A situação deve ter saído do seu controlo ou os objectivos sórdidos da ajuda a este conflito, sejam eles quais forem, já estão praticamente alcançados.

No meu entender já vão muito tarde mas "mais vale tarde do que nunca".